Acho que já presenciei todos os tipos de lágrimas. Desde as manhosas infantis, passando pelas dissimuladas até as mais verdadeiras, derramadas por dor ou acolhidas pelos versos, livros, pinturas e músicas.
Anatômica e friamente falando, as lágrimas são secretadas por glândulas lacrimais principais, acessórias e por vários canais excretores, acumulando-se no chamado saco lacrimal. Possuem a função de proteção e lubrificação dos nossos olhos, não sendo derramadas a menos que o sistema límbico( o da emoção) seja ativado.
Neste momento, deixamos de ser apenas um modelo anatômico e começamos a nos enxergar como seres humanos, sujeitos aos estímulos que nos tocam o coração no sentido mais lírico do órgão.
Há as lágrimas que secam feito rio no estio, pelo sofrimento constante e sem trégua. Elas parecem findar à medida que o tempo passa como se um grande lenço tecido por inúmeras decepções as enxugassem constantemente, disfarçando emoções e tentando esconder…
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