Tantos livros, tantas letras, tantas miúdas, tanto álcool e porra nenhuma me pode ajudar. Dizem todos o mesmo, “o tempo vai passar” mas isso é a polivalência dele não é, a relatividade, do espaço, da emoção e etc etc, essas porcarias todas que os livros me diziam. As miúdas diziam menos que os livros, eram mais caladas, ou se calhar era eu que não questionava nem ouvia o que elas diziam, era sincero, não as queria ouvir, não queria falar com elas, não queria que falassem comigo. Dois corpos despidos podem limitar-se a serem limitados às tentações sem a futilidade da fala ou não? Eu não quero saber como é que correu o dia delas. Cansei-me disso tudo, o álcool também não falava mas fazia-me falar, ninguém ouvia porque lamurias de bêbados são missas pregadas ao domingo, mas com a exclusividade de serem diários (ou noturnos). O resto é treta…
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