Bonito era acordar acompanhado de ti, eu a dizer-te que és a minha princesa, a minha rainha, o meu mundo… a cobrir-te de beijos, abraços, mimos, fazendo cafuné contigo, embrulhados os nossos corpos. Acordares cheios de alegria, felicidade, amor, cumplicidade… Dias cheios de energia. Com os corpos colados ficávamos a conversar, eu no meu modo doce e irritante por vezes e dizendo que te basto, que tu me bastas.
Mas para um solitário qual palavra bastava.
Se não preenchemos todos os vazios, então não é amor, se não somos melhores com aquela pessoa, nem que seja por termos estampados um sorriso permanente, um brilho nos olhos único. Então não é amor!
O que sinto mais falta é mesmo da tua presença. Acordar contigo, falar contigo, beijar-te a ti e ao teu corpo, sentir o teu calor e o teu cheiro, saborear os teus lábios e a tua pele, apertar-te nos meus braços por longos e eternos instantes, olhar para o sorriso que me dás e ouvir a tua voz melosa quando dizes o quanto gostas de mim…
Amo-te como se não houvesse ontem, hoje, nem amanhã.
Filipe Miguel